CALAMA - O corredor de ônibus que não é corredor

SÓ RINDO

Piada sobre o governador Confúcio Moura dá conta que o mandatário maior do Estado teria tomado um Viagra para melhorar a perfomance de sexagenário. Um efeito colateral deixou sua perna direita dura, quase paralisada.

Com seu jeito Confuso de ser, o governador ficou por dois dias pensando que era o João da Muleta....

CORREDOR DE ÔNIBUS

Na tarde de ontem (quinta 6), uma audiência pública na Câmara Municipal de vereadores da capital proposta pelo vereador Everaldo Fogaça discutiu a implantação do corredor de ônibus na Avenida Calama, na extensão da Avenida Jorge Teixeira até Farquar.

Com o ajuste técnico que atende ao PMU – Plano de Mobilidade Urbana da capital, o lado direito da via recebeu sinalização de “expressamente proibido parar”, penalizando empresários e consumidores daquela importante artéria comercial da cidade.

Além de queda do faturamento, comerciantes alegaram que tiveram pouco tempo para se adequar e buscar alternativas. Cobram com ênfase a implantação de faixas de pedestres em toda a extensão da via. Também pediram alterações no dito corredor.

Defendendo a posição da prefeitura estava o secreário da Semtran – Secretaria Municipal de Trânsito, Coronel Carlos Gutemberg e o vereador Márcio Pacele, líder do prefeito na CMPV.

Por parte das empresas de ônibus, nenhum representante “deu as caras” para participar da audiência.

SENSATO

Na sua explanação, o vereador Aélcio Costa disse que não vê necessidade deste “corredor” no trecho implantado e explicou que na extensão da Avenida Rio Madeira até a altura da Venezuela, onda a “Calama” é mão dupla, realmente melhorou o fluxo.

Depois deste ponto a “Calama” se torna mão única, com uma “calha” maior para o fluxo de veículos. Portanto, se o PMU está em implantação, a referida via deveria ser uma das últimas a receber o corredor, que por enquanto está causando mais transtorno que beneficio.

ESPECIAIS

O advogado Ricardo Frota disse que necessita de uma faixa de pedestres urgente para portadores de necessidades especiais e cadeirantes que são atendidos por sua banca.

Concordo com o advogado. Querer que pessoas com limitação de locomoção atravessem a avenida Calama em hora de pico e sem faixa de pedestres é temerário e caso algo aconteça, o secretário deve responder criminalmente por não ter feito toda a sinalização adequada.

FALTOU CONSULTA

O vereador José Wildes disse que não é contra, mas faltou consulta e ampla discussão popular. Já Cláudio da Padaria disse que realmente esta não é uma administração séria. Vereador Edmilson Lemos disse que se pode buscar adequações. Reclamaram da suposta indústria da multas.

O Coronel Gutemberg rebateu dizendo que o assunto foi divulgado através da imprensa, site da prefeitura e Facebook. Epa...e dá-lhe Facebook.

DEFESA

A chapa esquentou quando o vereador líder do prefeito Márcio Pacele tentou defender o prefeito e a implantação do corredor, que segundo ele, diminuiu em cerca de 10 minutos o “balão” da linha “Guajará”. Teria caído de 100 minutos para 90 minutos. Confirmou que o fluxo de coletivo na avenida segue um padrão de 6 em 6 minutos. Chega-se até a 10 minutos de intervalo entre um e outro.

No intervalo de tempo entre um coletivo e outro ( 6 em 6 m), a via recebe quase três centenas de veículos. É pouco ônibus para "muito corredor". É pouco ônibus para muito carro.

O vereador Claudio da Padaria fez uma reprimenda, deixando no ar que Pacele estava defendendo as empresas de ônibus. O clima esquentou, os ânimos exaltaram e se iniciou um bate boca. Marcio disse aos gritos que era sindicalista e por aí foi. Ao final da sessão, os dois vereadores já tinham superado a celeuma. Mas quase que rola um “fight” na casa de leis mirim.

Fica a duvida. Quantos cargos (CDS)  Márcio recebeu do prefeito Mauro Nazif para ser líder na CMPV? Todo mundo sabe que é assim que funciona. Em breve, reporto quem e onde estão os aliados da Pecele ajudando Nazif a governar. Será que foi na Semtran que Pacele lotou seus apadrinhados?

DESELEGANTE

O empresário Márcio Frari perguntou ao Cel. Gutemberg se ali era mesmo um “corredor de ônibus”. O “CEL” colocou a mão na testa e disse que depois responderia. O empresário disse então que após pesquisas, detectou que “corredores exclusivos” para ônibus possuem medida padrão, em cerca de 3,30 mts. E na Calama a faixa destinada aos coletivos tinha menos de dois metros. Não cabe um ônibus na faixa dedicada.

Foi o que bastou para o “CEL” largar um “bobagem” em voz alta, fazendo caras e bocas que gerou uma grande reprimenda por parte dos que estavam assistindo a sessão. Ouve gritos de mais respeito ao cidadão/empresário.

 A atitude deselegante deve ser ranço do tempo de caserna, quando podia até gritar com a soldadesca que passava batido. Na vida civil é diferente e o “Cel” deve se acostumar a ser confrontado em ideias. Ou ele quer se tornar o novo “Jair Ramires”, com fama de bravo? Este tipo de conduta sempre leva a fim político “trágico”.

Ao final da sessão pediu desculpas ao empresário e alegou que sua ação mal-educada era porque anda “chateado” com a mídia, que vive publicando bobagens sobre o assunto.

RESPONDEU

 O secretário Gutemberg disse que realmente ali não é um corredor de ônibus. Ainda...Que apenas foram implantadas as sinalizações de “proibido parar”, não sendo então um corredor segregado dos demais veículos. Será no futuro.

Agora para tudo. A audiência é para discutir o corredor de ônibus e depois de mais de duas horas, vem se dizer que não é corredor de ônibus.  Então qual foi a finalidade de proibir? Por que então está implantando em partes? Porque não faz tudo de uma só vez?

PROPOSTAS

Duas propostas foram apresentadas. O vereador/presidente Alan Queiroz sugeriu que a proibição de se estacionar seja nos horário de maior movimento sentido bairro/centro, no caso das 6hs até ás 8h30 da manhã. Na parte da tarde, no período entre 5hs e 19hs.

Outra sugestão que confesso me agradou foi a de um empresário, que se sinalize os pontos de ônibus com maior ênfase, delimite-se até 20 metros para os coletivos receberem seus passageiros. Resolve o problema de todos, já que realmente os ônibus não andam na faixa destinada simplesmente por não caberem nela.

O Coronel Gutemberg prometeu estudar as propostas e numa reunião marcada para a próxima sexta (14) dar seu veredito.

PAGANDO A CONTA

Informações dão conta que o prefeito Mauro Nazif já teria torrado do minguado orçamento do munícipio mais de 5 milhões de reais de “restos a pagar” da gestão de Roberto Sobrinho. A Camara de vereadores pode pedir o detalhamento destes pagamentos para ver se o dinheiro de Porto Velho não continua indo “pro ralo”? Quais são os contratos que foram pagos? Para dar aumento aos professores não tem dinheiro....

BRIMOS

Esta posso enviar diretamente ao Coronel Gutemberg que anda chateado com a mídia. Poderia o nobre ex-policial, usando de suas técnicas de investigação averiguar um esquema que está sendo montado para vender uniformes para o município? Sei que ele não é mais policial da ativa e tua secretaria é de Trânsito. Mas quem sabe....Polícia sempre polícia.

“Almas penadas” disseram que descarregou quase um caminhão de tecido numa empresa na avenida 7 de Setembro de comunicação visual. Que os “parentes do rei” compraram uma tal de Interbrindes que será a grande vencedora dos certames. E ainda vai contar com a cobertura licitatória de outra "Ltda" ligada a parentes do rei, uma chamada SKY comunicação.

Na verdade, deve o Ministério Público acompanhar este processo com lupa.

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