Resenha política – Por Robson Oliveira

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Cenário
A abreviação da carreira política do candidato a presidente da república pelo PSB, Eduardo Campos, por morte prematura, obriga os estrategistas das campanhas de Dilma Rousseff e Aécio Neves a redesenharem as táticas e avaliarem melhor os cenários. Ambos tendem a perder com a natural substituição de Eduardo Campos pela ativista ambiental Marina Silva. Ano passado, antes da Rede de Sustentabilidade (partido que a ativista tentou criar) furar, Marina Silva aparecia bem postada nas pesquisas.
Imprevisibilidade
É cedo para avaliar os estragos que uma eventual candidatura da ativista do Acre causará aos atuais candidatos presidenciais, mas é possível deduzir que com Marina no páreo é provável que as eleições sejam decididas em dois turnos. Modificando consideravelmente o cenário atual apurado nas pesquisas. É impossível prever quem perde mais: Dilma ou Aécio. Diante da imprevisibilidade, caso fosse o segundo colocado, ficaria atento.
Extremista
Marina gosta de se apresentar como uma ambientalista moderna e defensora das boas práticas na política. Não há registro de malfeitos em sua trajetória política nem na vida particular. O problema dela reside na visão de desenvolvimento que defende e no fundamentalismo exacerbado com que se posiciona em temas nevrálgicos a exemplo das células-tronco e aborto. Quanto ao ativismo ambiental, embora deva ser uma preocupação de todos nós, sua posição também é extremista.
Esquivando
Nunca vi um ambientalista de Ipanema ou do sertão dispensar o conforto do ar refrigerado. Mas berra contra a produção de energia a partir dos nossos recursos hídricos. Sustentabilidade não se compatibiliza com desenvolvimento. Dizer o contrário é mentir ao eleitor para evitar desgaste eleitoral. Nesse quesito, ela se iguala às velhas práticas políticas que tanto condena.
OAB
A programação anunciada pela Ordem dos Advogados de Rondônia para o Congresso Estadual dos Advogados que ocorrerá entre os dias 21 e 22, em Porto Velho, demonstra a medida do prestígio que a seccional acumulou pela presença na capital de um número considerável de autoridades da área jurídica.
OAB 1
Os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Antonio Carlos Ferreira e Luis Felipe Salomão, além do presidente do Conselho Federal, Marcos Vinícius Coelho Furtado e Ophir Cavalcanti (ex-presidente), confirmados como expositores do congresso, comprovam a robustez da advocacia rondoniense e do prestígio do presidente Andrey Cavalcanti que, por empenho pessoal, garantiu a presença dessas autoridades no evento de Rondônia. Embora dois deles houvessem agendado presença na mesma data em outro estado.
Cavaletes
A fiscalização eleitoral sobre o uso irregular dos cavaletes como peça publicitária dos candidatos está forte e vários estão fora de padrão. A verdade é que a utilização desse meio de campanha termina criando problemas para o transeunte e deixa as vias poluídas e obstruídas quando o vento é forte. Ademais, os resultados políticos deste meio são duvidosos e o eleitor deveria repudiar este tipo de campanha em defesa da limpeza da cidade.
Cadeirantes
Imaginem se todos os candidatos majoritários e proporcionais decidissem colocar nas vias seus cavaletes, o caos da mobilidade imperaria nas cidades. Esses cavaletes ainda criam óbices para o deslocamento do cadeirante quando precisa atravessar uma rua pelos gramados que ficam no meio das avenidas. Diga não aos cavaletes!
Farra
A coluna comentou mês passado da farra imoral feita a partir das emendas parlamentares que eram colocadas na Secel e Seagri e destinadas a promover parlamentares e empresários de araque. Os recursos eram liberados para shows gospel e sertanejos. As investigações evoluíram e os envolvidos estão enrolados.
Cerco
Convênios firmados para pavimentação de ruas e logradouros também não escaparam da lupa inexorável da fiscalização. A vida dos responsáveis por eventuais malfeitos em convênios vai ficar difícil. Como TCE e MP recomendam toda semana que o governo se abstenha de liberar os recursos, após a coisa emergir não adiantará se esquivar e alegar que nada sabia.
Cunhado
Há quem jure que cunhado não é parente. O problema é quando o cunhado fala em nome do outro e assume funções clandestinas em favor da família. Parente ou não, um famoso cunhado voltou ao comando de uma campanha eleitoral. Suas digitais começam a ficar nítidas todas as vezes que se reúne em nome do outro. Avesso a celular, sai da toca depois que a noite cai. Suas pegadas estãos sendo monitoradas.
Dificuldade
Depois que foi anunciada a tragédia que ceifou a vida do presidenciável Eduardo Campos (PSB), Mauro Nazif, prefeito da capital, apareceu nas mídias sociais lamentando o sinistro. Quem procura a prefeitura para resolver um problema não tem conseguido encontrar o prefeito. É cada vez mais raro encontrar um auxiliar a postos. Podem alegar que estão percorrendo os bairros para acompanhar as obras em andamento. A dificuldade é encontrar uma obra em andamento na capital. Embora o prefeito tenha feito dias atrás um périplo pelos veículos de comunicação para declarar que o município está um canteiro de obras. E que o irmão, poderoso chefão das obras, é o supra sumo da engenharia.
Introspecção
Algo no ar que não é avião.
Direito ao esquecimento

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