Foto: Divulgação
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Oftalmologista, que é tesoureiro da entidade, cobrava por procedimento que não existia
Olha essa
Na última terça-feira uma publicação no jornal Diário da Amazônia passou quase desapercebida da maioria da população, mas ela trazia uma informação de extrema relevância social. Tratava-se de uma “Censura Pública em Publicação Oficial” do Conselho Federal de Medicina (CFM) contra o médico oftalmologista Lhano Fernandes Adorno, condenado por unanimidade pelo Conselho Federal pela cobrança de honorários por ato médico não praticado”.
Em síntese
O caso é o seguinte, o médico solicitava um exame que na época não era realizado em Rondônia devido a falta de equipamento adequado. Mesmo assim o serviço era cobrado e pago pela Unimed, que até então acreditava que o procedimento era feito. Após um longo período cobrando (e recebendo) pelo serviço, uma denúncia junto a Unimed constatou que a cobrança era irregular e o médico chegou a ser expulso da cooperativa por essa ilegalidade. Através de manobras, ele conseguiu ter o julgamento prescrito, a Unimed recorreu ao Conselho Federal de Medicina que o condenou no ínício desse ano.
O caso
Não chamaria tanto a atenção não fosse por um detalhe, Lhano Fernandes Adorno é tesoureiro do Conselho Regional de Medicina de Rondônia (CREMERO), cuja diretoria foi eleita este ano. Em julho o CREMERO foi informado da condenação de Lhano, que além da censura pública, prevê o imediato afastamento do cargo, que ainda não foi feito. O corregedor do CREMERO, Joé Osmar Caon encaminhou então ao Conselho Federal de Medicina, em 8 de julho um pedido de providências em relação ao caso. Segundo o corregedor, ele havia questionado, via grupo fechado no Whatsapp, se a diretoria do CREMERO cumpriria a determinação do CFM.
Por causa disso
Foi aberta, contra o corregedor, uma sindicância pelo mesmo ter supostamente “quebrado o sigilo processual” de uma condenação pública. Após inúmeras cobranças do corregedor ao CFM, o próprio Conselho Federal decidiu pela publicação em jornal de “grande circulação”. O corregedor exige que seja cumprida a lei, ou seja, que o médico condenado por cobrança indevida de honorários, que atualmente é tesoureiro de uma instituição que representa toda uma classe, seja imediatamente afastado do cargo e permaneça com seus direitos suspensos por um período de oito anos, confirme estabelece a punição.
Resta saber
Se o CREMERO vai cumprir a determinação do Conselho Federal de Medicina ou simplesmente vai ignorar, como fez com a publicação obrigatória.
Oitivas
O delegado Nestor Romanzini, que preside o inquérito que investiga o assassinato da jovem Naiara Karine, ouviu várias testemunhas essa semana e deverá continuar as oitivas nos próximos dias. Apesar de estar com a transferência marcada, ele continua à frente das nvestigações. Naiara Karine foi assassinada à facadas após ter sido estuprada por pelo menos três homens. A polícia apura se o crime foi encomendado.
Nove
É o número de partidos (incluindo o PT) que apóiam a candidatura de Dilma Roussef em Rondônia, são eles o PR (Jaqueline Cassol) que tem ainda PROS e PP; PMDB (Confúcio Moura) que vem coligado com PDT e PC do B, PT (Padre Ton), e o PSD e PRB, que estão coligados com o PSDB, mas são base de Dilma no Congresso. Já Aécio Neves tem em Rondônia Expedito Júnior (PSDB), além de SD, PEN, DEM, PT do B e PMN, todos no ninho tucano e o PTN e PTB junto com PMDB e o PTC representa Aécio na coligação de Jaqueline.
Percebe-se
Que essa eleição está uma verdadeira “suruba eleitoral” no que diz respeito a fidelidades partidárias. Ideologia política então são meras palavras ao vento.
Luto
O Brasil ainda se recupera da morte brutal do candidato a presidência da República Eduardo Campos (PSB). Em uma daquelas coincidências da vida, a presidente Dilma sancionou uma lei que garante sigilo as investigações de acidentes aéreos. De acordo com a norma, polícia e o Ministério Público, só terão acesso à caixa-preta do avião, o qual permite escutar as conversas da tripulação, com a permissão judicial. O objetivo de proteger os detalhes e as informações da polícia e do Ministério Público é evitar que os dados sejam usados em inquéritos ou ações criminais contra suspeitos de causar determinados acidentes aéreos. Evidente que tal fato só alimenta, ainda mais, as teorias conspiratórias.
Busca
João, de 21 anos, filho mais velho de Eduardo Campos, contou que a família quer muito conseguir recuperar dos destroços do acidente dois objetos que pertenciam ao pai: um relógio que ele sempre usou e uma corrente com várias medalhinhas de santo que Campos ganhou ao longo da vida. Para a família, esses dois objetos têm um valor sentimental, porque eram de uso constante do ex-governador de Pernambuco.
Cotas
A ministra Cármen Lúcia, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido do Instituto de Advocacia Racial e Ambiental (Iara) que pleiteava a reserva de 20% das vagas nos concursos públicos para ingresso nos Poderes Legislativo e Judiciário para negros e pardos. A ministra Cármen Lúcia afastou também o argumento de violação a direito previsto no Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288/2010), pois essa lei não reserva 20% das vagas em concurso público aos negros, mas apenas dispõe sobre a implementação de medidas visando à promoção da igualdade das contratações do setor público, a cargo dos órgãos competentes. Essa circunstância, somada às demais, “evidencia a ausência de direito dotado da liquidez autorizadora do mandado de segurança”. Com a negativa de seguimento ao mandado de segurança, a ministra julgou prejudicada a liminar pedida pelo Iara, quanto à inclusão da cota para negros no próximo concurso para auditor e técnico federal de controle interno a ser realizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
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Partículas de ouro podem ajudar no tratamento de câncer no cérebro
Uma pesquisa publicada na revista “Nanoscale” mostrou que minúsculas partículas do metal, quando inseridas no cérebro, podem eliminar células cancerígenas que atacam o órgão. A descoberta pode dar uma contribuição substancial para o tratamento de câncer no cérebro, chamado de glioblastoma multiforme. Embora existam tratamentos para a doença, todos têm uma eficácia limitada, onde grande parte dos pacientes morre dentro de cinco anos após o diagnóstico. Na busca de uma solução mais efetiva, cientistas da Universidade de Northwestern criaram nanoesferas de ouro, revestidas por camadas de cisplatina, uma das drogas indicadas para a quimioterapia. As partículas são quatro milhões de vezes menor do que uma secção transversal de um fio de cabelo humano. Os pesquisadores comemoraram o resultado, mas ressaltaram que o experimento exige ainda mais testes antes que pudesse ser considerado como parte do tratamento padrão contra o glioblastoma multiforme. Eles esperam começar os testes em humanos em 2016 e estamos trabalhando em experimentos iniciais que envolvem outros tipos de tumor.
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