Direcional faz do sonho da casa própria, um pesadelo

Direcional faz do sonho da casa própria, um pesadelo

Foto: Divulgação

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Atualmente no Tribunal de Justiça, tramitam 16 ações em primeiro grau e uma em segundo grau. A maioria delas, por atraso na entrega dos imóveis

 

Sonho

Ter uma casa própria (ou apartamento) é um dos principais objetivos de vida dos brasileiros. O déficit habitacional é imenso e o setor imobiliário, principalmente em Porto Velho, teve uma expansão absurda na última década. Interessante observar que os preços dos imóveis acompanham simetricamente a quantidade de ofertas. E tem para todos os gostos, de casas com pouco menos de 50 metros quadrados a prédios de apartamentos com um por andar, alguns com bem mais de 200 metros quadrados. Porto Velho virou a meca da construção civil nos últimos anos e junto com as obras, vieram os problemas.

O pesadelo

Algumas pessoas juntaram, com muito sacrifício o dinheiro da entrada, alguns apertando o cinto até o último furo para poder alcançar esse objetivo, a tão sonhada casa própria. Mas uma empresa em especial vem transformando a vida dos compradores em um pesadelo, trata-se da Direcional Engenharia, responsável por construir grandes conjuntos de prédios pela cidade. E o pesadelo vem em forma de atrasos na entrega dos imóveis. Atualmente no Tribunal de Justiça, tramitam 16 ações em primeiro grau e uma em segundo grau. A maioria delas, por atraso na entrega dos imóveis.

Caso concreto

Uma conhecida figura de Porto Velho comprou um apartamento no Garden Club com a promessa de ser entregue em setembro de 2011, no máximo até fevereiro de 2012. Em março, um mês depois do prazo não cumprido, a pessoa teve sua casa invadida por assaltantes. Ela procurou a Direcional e solicitou que eles entregassem o imóvel o quanto antes, já que o prazo havia esgotado e eles não tinham cumprido. A empresa informou que não poderia liberar o imóvel alegando “falta de documentação da prefeitura”.

Em junho de 2012

Ocorreu um novo assalto na casa da pessoa e mais uma vez ela procurou a Direcional. Até então ela já havia pago R$ 29 mil, e nada do imóvel ser entregue. A empresa continuou alegando “falta de documentação por parte da prefeitura” e não permitiu a ocupação do imóvel. Ocorre que já estamos em outubro de 2013 e agora eles procuraram a pessoa para que a mesma se mude.

Porém

O apartamento, que havia sido negociado originalmente por R$ 121 mil, pulou para R$ 152 mil, porque a empresa alega ter feito uma espécie de “realinhamento”. Ora, se a pessoa comprou o imóvel por determinado valor, o que é combinado não é caro. Quem deveria pagar na verdade era a Direcional, que atrasou em quase dois anos a entrega do imóvel e ainda quer reajuste? E os prejuízos causados pelo atraso na entrega dos imóveis? É muito fácil a empresa empurrar a culpa para a prefeitura, deixando o cliente em situação complicada. Muitos moram em imóveis alugados, e às vezes até mudam para casas menores para poder pagar alguéis menores e conseguir manter o sonho da casa própria. Pelo menos os processos que estão no Tribunal de Justiça estão tramitando relativamente rápidos.

Podcast

 

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Enfim

O governo do estado concluiu na terça-feira o asfaltamento de um trecho de 1.400 metros na Rua da Beira, marginais da BR-364, em Porto Velho. A pavimentação compreende da Rua Xeréu (ao lado do Cemetron) até a Buritis Caminhões. O trânsito no asfalto novo foi liberado no final do dia. O tráfego também foi liberado nos acessos às marginais da BR-364 e vice-versa. O engenheiro Lúcio Mosquini, diretor do DER e responsável pelas obras disse que os trabalhos estão concentrados na conclusão da drenagem nas duas margens. “As chuvas têm atrapalhado no cronograma estabelecido pelo DER, mas nos dias de sol as equipes trabalham em dois turnos para concluir o mais rápido possível”, afirmou.

Brutalidade

Um adolescente infrator que estava internado em uma unidade correcional foi assassinado com mais de 40 estocadas dadas por outros menores, que estavam em uma cela ao lado. Eles quebraram a parede que dividia as celas para cometerem o crime. Segundo informações da Secretaria de Justiça, o barulho de uma construção ao lado da unidade de internação, abafou os sons da parede que estava sendo quebrada. Um dos meninos, de apenas 14 anos confessou o crime. Ele declarou que a vítima “era muito gaiata e vivia tirando sarro de sua cara”.

Ainda segundo

A SEJUS, há pelo menos seis anos não eram registrados incidentes dessa natureza nas unidades de internação. A banalidade do crime choca e serve de alerta.

Decoro

Parece ser apenas uma palavra para os vereadores Léo Moraes e Edmilson Lemos. Ambos protagonizaram cenas lamentáveis na sessão plenária da Câmara na última terça-feira. Bateram boca, trocaram ofensas e xingamentos e por pouco, muito pouco mesmo não saíram no tapa. Um verdadeiro vexame em uma casa onde deve ser defendido, acima de qualquer coisa, o debate e a argumentação. Se for para resolver as coisas na porrada, melhor que renunciem e se estapeiem na rua.

O episódio

Serviu para mostrar a forma como estamos representados. É só o que está faltando para Rondônia, cenas de porrada nos telejornais nacionais. É bom os demais vereadores adotarem providências antes que a situação se agrave. Se não, qual vai ser o próximo passo, vão sacar armas na tribuna?

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Gordura saturada não é a vilã para o coração, diz estudo

As gorduras saturadas da manteiga, do queijo e da carne vermelha não são tão prejudiciais para o coração como se pensava até agora, de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira (23) na revista médica britânica. A pesquisa foi coordenada por Aseem Malhotra, um dos cardiologistas mais prestigiados do Reino Unido e especialista do hospital universitário de Croydon, em Londres. Em seu artigo, Malhotra afirma que o consumo de produtos com pouca gordura “paradoxalmente” aumentou o risco de ter doenças cardiovasculares. Segundo o especialista, as pessoas consomem todo tipo de produtos desnatados pensando que são melhores para a saúde e que ajudarão a perder peso, mas que, na realidade, muitos deles contêm grandes quantidades de açúcares acrescentados. A explicação é que a indústria alimentícia substitui as gorduras eliminadas nos alimentos por açúcares e adoçantes, já que a comida livre de gordura não é tão saborosa, acrescentou Malhotra. No entanto, acrescenta o especialista, é necessário diferenciar as chamadas “gorduras trans” (encontradas em fast food, produtos de confeitaria e margarina), que são prejudiciais, e as gorduras do leite, do queijo e da carne, que não são ruins para a saúde.

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