Foto: Divulgação
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Limite
O vídeo feito por um motociclista que foi abordado por assaltantes em São Paulo vem gerando forte repercussão nas redes sociais e comprova o que todo mundo já sabe, ninguém aguenta mais tanta impunidade, descaso e falta de segurança. Para quem não sabe do que estou falando, um breve resumo. Um motociclista transitava com uma câmera acoplada ao capacete, quando em dado momento é abordado por dois marginais. Um deles lhe aponta uma arma e toma a moto. Assim que o marginal monta na moto, um policial militar que estava em seu carro desce, saca uma arma e atira no bandido. O outro foge e toda a ação foi registrada pela câmera do capacete da vítima.
As imagens
Foram parar na internet e nas principais redes transformando-se em um viral. Interessante observar os comentários dos internautas. Praticamente todos lamentaram o fato do bandido não ter sido morto. Ele foi operado e passa bem. Essa opinião, de certa forma unânime, comprova o grau de intolerância da sociedade com a marginalidade. O dono da moto era um vigilante, trabalha duro para pagar as prestações e de repente, em uma fração de segundo, perderia seu bem, conquistado com tanto suor para dois vagabundos.
Essa situação
Também ocorre aqui em Porto Velho, e com uma frequencia cada vez maior. A buraqueira das ruas e a falta de policiamento ostensivo colabora para o sucesso dos marginais. Com a proximidade das festas natalinas, a criminalidade tende a aumentar assustadoramente. Nesta segunda-feira, um bandido foi executado no meio da rua após assaltar o prédio da Secretaria Municipal de Saúde. A polícia não sabe quem atirou. E dificilmente vai encontrar o responsável.
Podcast
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Massacre
Apenas 1 de 16 bebês que estavam internados na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital de Base Ary Pinheiro sobreviveu a uma superbactéria que teria contaminado os recém-nascidos. Pior é que o caso só foi descoberto graças a uma inspeção do Tribunal de Contas que analisava atos e contratos da Secretaria de Estado da Saúde. A gravidade disso, fora a morte das crianças, foi a tentativa, segundo o Tribunal de Contas, de abafar o caso.
Certamente
Se uma dessas crianças fosse filho de família abastada, o caso teria vindo à tona. Há tempos que a população reclama das péssimas condições em que se encontra a saúde em Rondônia. O governo, no último fim de semana, chegou a emitir uma nota informando que “a ouvidoria do João Paulo II revela aumento no grau de satisfação no atendimento”. Às vezes acho que vivo em Marte, porque só ouço o contrário. Foi esse mesmo João Paulo que alagou na quinta-feira da semana passada, deixando médicos e pacientes em situação calamitosa.
Interessante
Observar que absolutamente nada mudou na área de saúde em Rondônia, desde o governo anterior. Confúcio completa o terceiro ano e as coisas estão exatamente como estavam, ou até piores. A policlínica Osvaldo Cruz está em péssimas condições, o João Paulo naufragando, a UTI do HB matando bebês e o Pimentel não disse a que veio. Falando nisso, até hoje não explicaram o que fazia, no depósito da farmácia popular que pegou fogo, uma série de equipamentos da prefeitura de Porto Velho, quando Pimentel era secretário.
Para falar a verdade
Essa lenda de que Pimentel “sabe tudo de saúde” é só isso mesmo, um conto de fadas.
Investigações
O Ministério Público está acompanhando o caso das mortes dos bebês e da falta de medicamentos, também revelada pela inspeção do Tribunal de Contas. Essa é uma outra situação extremamente grave. O Estado vive comprando medicamentos mas está sempre faltando. Das duas uma, ou compra menos do que necessita ou recebe menos do que compra. Essa história está mal explicada, assim como tantas outras que envolvem o secretário Williamens Pimentel por onde ele passa.
E a culpa?
Outro ponto a ser questionado é, quem será responsabilizado pela morte das crianças?
Execução
O diretor da Meridional FM, rádio de Jaru, Cláudio Souza foi executado à tiros na emissora na tarde do último sábado. Segundo informações de uma testemunha, um homem usando capacete entrou no prédio da rádio e disparou contra a vítima. Pessoas que conheciam Cláudio afirma que ele era uma pessoa de boa índole. A polícia trabalha com a hipótese de crime passional.
Registro
Morreu em São Paulo no último domingo o advogado e ex-secretário de Estado de Interior e Justiça de Rondônia, Tadeu Fernandes. Ele também foi ex- juiz do TRE/RO, ex-conselheiro estadual da OAB/RO, cidadão honorário dos municípios de Alto Paraná/PR e Porto Velho/RO, além de advogado militante em Rondônia desde 1979, Tadeu Fernandes escreveu uma das mais importantes páginas da história contemporânea de Rondônia, narradas no livro “Aqui é Rondônia – Ponta do Abunã: o braço ocidental de Rondônia”. O corpo de Tadeu Fernandes será velado no plenário da OAB, no início da madrugada desta terça-feira (15) e será sepultado à tarde no cemitério Jardim da Saudade.
Olha essa
A coluna havia publicado uma série de irregularidades envolvendo o SEBRAE de Rondônia, há um tempo atrás. Um leitor da coluna que mora em Ilhéus (BA), entrou em contato e disse que a coisa não é enrolada apenas aqui em Rondônia, e contou sua história. Para resumir, ele entrou no programa Jovem Empreendedor em 2004 e teve o projeto aprovado em 2005. Em 2006, o Banco do Brasil liberou uma carta de crédito no valor de R$ 10.495, sendo que o banco o obrigou a comprar R$ 6.490 em equipamentos que ele não precisava, restando-lhe R$ 4 mil.
Ele conta assim
“Tive que assinar um contrato de forma não negociável imposto pelo Banco do Brasil, o qual me obrigava a adquirir equipamentos desnecessários, naquele momento, para a montagem da loja que seria usados como garantia do empréstimo, o que originou um gasto de R$ 6.490 restando apenas R$ 4.005,62 que seria liberado para mim apenas quando tivesse feito as compras dos mesmos. Com o que sobrou, eu paguei o primeiro aluguel no valor de R$ 600, duas parcelas de R$ 104,95 destinadas ao PROGER, um seguro para os bens alienados também em duas parcelas de R$ 136,77. Isto tornou o trabalho ainda mais difícil: correr o risco de comprar os equipamentos que não se adequassem ao ponto. As retiradas por parte do banco comprometeram o capital de giro, restando muito pouco para compra de mercadoria (que não foi colocado no contrato), além de outras taxas que se fizeram necessárias para legalização da empresa. Procurei o consultor para me orientar com a montagem da loja e ele informou que só poderia dar consultoria quando o negócio estivesse sido implantado”.
Ele continua
“A falta de verba para compras de mercadorias foi um dos principais pontos que me levaram a falência, pois algumas das características deste projeto eram de que as pessoas teriam que estar na faixa etária de 16 a 24 anos, cursando o ensino fundamental ou médio e ter uma renda familiar de até meio salário mínimo. Como eu poderia ter dinheiro para comprar materiais se eu me enquadrava neste perfil? Consegui com muito esforço que a loja funcionasse por um ano com muitas as dificuldades. Tentei de várias formas contato com o SEBRAE, todas tentativas foram fracassadas. Procurei o Banco do Brasil para ver as possibilidades que eles teriam para mim e de imediato eles cortaram toda a linha de crédito. Alegaram que em meu plano de negócio constava uma tabela no qual eu faturaria R$100 mil no primeiro ano de vida da empresa, e me negaram a cópia do meu Plano de Negócios, o qual só me entregariam na quitação da dívida. Frustrado e sem posicionamento dos gestores do projeto minha única saída foi recorrer a justiça onde o SEBRAE tenta de todas as formas se desvincular do Projeto Jovem Empreendedor”.
Pois é…
O resultado disso tudo é que ele moveu ação na Justiça Federal e continua com o nome negativado e seu projeto foi para o ralo. A pergunta que fica é, e por aqui? E os projetos que foram feitos? Algum sobreviveu? Voltaremos ao assunto.
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Estudo encontra ligação entre casamento feliz e boa saúde
O levantamento, feito por cientistas de universidades americanas, analisou informações fornecidas por 1.681 pessoas que permaneceram casadas com o mesmo parceiro entre 1980 e 2000. Os participantes foram divididos em dois grupos, um de casais que tinham entre 18 e 39 anos, e outro de casais entre 40 e 55 anos. Seis vezes durante esse período, os participantes responderam a perguntas que procuravam medir a felicidade deles no casamento e a existência de problemas conjugais. Os entrevistados também foram convidados a classificar sua saúde como excelente, boa, regular ou ruim. A conclusão foi que havia uma relação direta entre a felicidade dos casais e uma boa saúde, independentemente da idade dos cônjuges, embora os cientistas não tenham chegado a uma conclusão sobre qual desses fatores, a saúde ou felicidade, causou o outro.
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