Foto: Divulgação
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Parou
Rondônia está à beira da maior recessão econômica que se tem notícia desde o fim do governo de Valdir Raupp. Desde que assumiu o governo, Confúcio Moura não conseguiu fazer a máquina da economia girar, são crises seguidas de crises, que geraram uma instabilidade política sem precedentes em nossa curta história como Estado.
Relembrando
Logo que assumiu, aconselhado por José Batista, então secretário-adjunto de saúde que mandava mais que o titular e outros “gênios”, Confúcio resolveu decretar estado de calamidade na saúde. 2011 foi um ano tumultuado, que fechou com a Operação Termópilas, da Polícia Federal que investigava desvios de recursos do Sistema Único de Saúde. Naquela ocasião vieram à tona uma série de supostos esquemas envolvendo membros do Executivo e Legislativo.
E veio 2012
Ano eleitoral, que começou quente. Ao mesmo tempo, a população da Capital reclamava do descaso da administração do petista Roberto Sobrinho, que terminou o ano expulso da prefeitura pela Justiça. Operações policiais conjuntas entre os ministérios públicos do Estado e Federal prenderam assessores da prefeitura e também do governo do Estado. O resultado disso foi mais uma enxurrada de manchetes negativas, acusações e muita confusão.
Agora
No meio do ano, estamos nos vendo às voltas com outra operação policial, protagonizada pelo Estado, envolta em uma série de discussões sobre a legalidade da mesma, e mais, se foi de fato uma operação da polícia ou uma ação política, com objetivos mesquinhos. Isso quem vai resolver vai ser o judiciário.
Claro
Que não se pode desmerecer toda a operação Apocalipse, nem é o caso. O que se questiona, e isso amparado na legislação vigente, é se foi feita da forma como determina a lei. A grande questão é que tem mais gente achando que ela está errada do que se está certa.
Enquanto isso
Investidores observam atônitos e recuam diante de qualquer possibilidade de fazer aplicações em Rondônia. Por aqui, a polícia vive batendo na porta das pessoas, atingindo principalmente os poderes, e isso espanta qualquer um.
Ao mesmo tempo
O Estado tenta passar a imagem que está tudo bem, sendo que a situação não é bem assim. É lógico que muita coisa foi feita, mas não era para estarmos nessa condição atualmente. Rondônia é um estado com uma das maiores diversidades naturais do País, com regiões inexploradas, de maioria de pessoas sérias e que desejam ver Rondônia melhorar. Mas está complicado. Só nos resta aguardar e acompanhar os desdobramentos de toda essa confusão.
Reflexos
Pior que quem vive em Porto Velho é quem mais sofre com os reflexos dessa instabilidade. No interior que tem uma economia diferenciada, subsistindo da agricultura, pecuária e setor extrativista, a crise chega, mas de forma amena. A prometida industrialização do Estado não está acontecendo conforme o previsto. O que se percebe é que falaram demais e fizeram de menos. Já havíamos falado sobre esse assunto em dezembro.
E vai agravar
O governo pretende reduzir em pelo menos 20% o número de servidores comissionados agora em agosto. O setor da construção civil está desacelerado e empresas que prestam serviços para o governo também devem começar a demitir em função de cortes de gastos.
Golpe
Um grupo de deputados andou se articulando para tentar desfazer a Mesa Diretora da Assembleia, aproveitando a crise causada pelo afastamento do presidente Hermínio Coelho. O grupo recuou, mas continua conversando. Eles querem aguardar o encerramento do prazo de afastamento da justiça para analisar de que forma vão poder levar adiante essa intenção.
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Tomar café reduz risco de suicídio à metade
Beber de duas até quatro xícaras de café por dia pode reduzir o risco de suicídio tanto em homens quanto em mulheres em até 50%, conclui pesquisa da Escola de Saúde Pública de Harvard. O estudo investigou os hábitos de ingestão de cafeína de 200 mil pessoas, entre os que consumiam café descafeinado, ou café comum nas mais variadas quantidades, ou que simplesmente não tomavam a bebida. Também foi medido o consumo de outras formas de ingestão da cafeína, como por meio de chocolates, chás e refrigerantes. A cafeína funciona estimulando o sistema nervoso central, mas pode agir como um antidepressivo leve, aumentando a produção de neurotransmissores responsáveis pelo bem-estar, incluindo a serotonina, dopamina e noradrenalina. Isso poderia explicar por que estudos epidemiológicos anteriores encontraram um menor risco de depressão entre os bebedores de café no passado, disseram os pesquisadores. Apesar dos resultados, os autores não recomendam que os adultos deprimidos se automediquem, aumentando o consumo de cafeína por conta própria, o que pode resultar em efeitos colaterais desagradáveis. – Ao contrário de investigações anteriores, pudemos verificar a associação do consumo de bebidas com cafeína e sem cafeína, e identificar a cafeína como o mais provável candidato de qualquer suposto efeito protetor do café – disse o pesquisador Michel Lucas, do Departamento de Nutrição da Escola de Saúde Pública de Harvard.
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