Foto: Divulgação
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Consenso
"Nós queremos o aperfeiçoamento da PEC 37. Nós queremos que este tema não tenha nem vencedores nem vencidos. O Brasil quer cada vez mais o combate à impunidade e à corrupção, que prevaleça a ética em todos seus processos. Então isso não pode ensejar nenhum tipo de radicalização, muito menos de emocionalismo, tem que ser o equilíbrio, bom senso e serenidade", disse Henrique Alves, presidente da Câmara dos Deputados nesta terça-feira após uma reunião de um grupo de trabalho que tenta estabelecer um consenso em relação a PEC 37, que retira poderes de investigação do Ministério Público. O grupo deverá terminar seu trabalho até 30 de maio.
O problema
É que a PEC 37, na opinião dos promotores e de grande parte da população brasileira, é um retrocesso no combate à corrupção. Já os favoráveis à PEC consideram que o Ministério Público deve apenas processar e não investigar. E vão mais além, alguns afirmam que o MP só realiza operações que visam os holofotes, esquecendo de cuidar de casos menores, que fazem parte do cotidiano da sociedade. É claro que prender político dá mais ibope, mas não vejo dessa forma.
Entenda
Um político ou servidor público corrupto é mais nocivo que um ladrão, que furta um objeto. O dinheiro público desviado causa prejuízo a centenas e as vezes milhares de pessoas. Reportagens e mais reportagens apresentadas pela imprensa revelam claramente que o Brasil, não fosse a corrupção, seria um país muito melhor, oferecendo uma vida digna a seus cidadãos. Os prejuízos causados pela corrupção são incalculáveis. Evidente que os ladrões baratos também devem ser punidos.
O pior
É que os responsáveis pela elaboração das leis, estão, em sua maioria, encalacrados com a justiça. Um dos maiores esquemas de corrupção do país, descoberto recentemente, envolvendo o ex-senador Demóstenes Torres e o bicheiro Carlinhos Cachoeira, revelou como funcionam os meandros da corrupção. O DNIT, responsável pelas rodovias brasileiras também foi palco de escândalos, assim como já foram os Correios, diversas estatais e autarquias. E estamos relembrando, superficialmente apenas os casos da esfera federal. Se baixarmos para estados e municípios a situação fica ainda mais complicada. Cidades paupérrimas tem dinheiro público desviado.
Portanto
Atualmente os grandes responsáveis pelo combate a corrupção no pais são Ministério Público e Polícia Federal. Que eles se entendam e que ambos continuem realizando o trabalho exemplar. A sociedade agradece.
Parada
A coluna retorna no próximo dia 13. Estaremos dando uma pausa para recarregar. Porém, continuamos on-line no Facebook (Facebook.com/alan.alex.pvh) e no site www.painelpolitico.com.
Nas bancas
Neste próximo fim de semana chega às bancas a edição 15 da revista PAINEL POLÍTICO. Na capa o ex-prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho. Você vai entender porque ele não está preso, além de várias outras matérias interessantíssimas.
Fale conosco
Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3225-9979 / 9209-0887, ou ainda pelo e-mail alan.alex@gmail.com. No Facebook.com/painel.politico, no Twitter.com/painelpolitico, Facebook.com/alan.alex.pvh ou ainda no www.painelpolitico.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Abunã, 1345, Olaria, Porto Velho – RO aos cuidados de Alan Alex.
Estudo identifica alteração no cérebro que gera impulso por comer
Uma equipe de neurocientistas americanos e italianos identificou uma modificação celular no cérebro que acompanha a obesidade. A descoberta poderia explicar a tendência para o sobrepeso e identificar possíveis drogas direcionadas ao controle da obesidade. Publicado na edição do “Proceedings of the National Academy of Sciences” desta semana, o estudo identifica uma alteração que ocorre nos neurônios dentro do hipotálamo. Ela envolve receptores que desencadeiam ou inibem a liberação do peptídeo orexina A, que, entre outros fatores, estimula o apetite. Em camundongos com peso normal, a ativação do receptor diminui a liberação da orexina A. Nos obesos, a ativação deste receptor estimula a sua liberação. - Antes, ativar este receptor interrompia a secreção da orexina; agora, ele promove. Isto identifica alvos onde uma intervenção poderia influenciar a obesidade - disse Ken Mackie, professor do Departamento de Psicologia e Ciências do Cérebro na Academia de Artes e Ciências da Universidade de Bloomington, em Indiana. O consumo de comida é controlado, em parte, pelo hipotálamo, uma porção do cérebro que regula vários comportamentos essenciais. Como outros importantes sistemas do corpo, o consumo de comida é regulado por múltiplos sistemas neuroquímicos, incluindo o sistema endocanabinoide, que representa o que Mackie descreve como “o equilíbrio de uma excelente rede de conexões”. Uma ideia inicial, disse Mackie, é que esta rede é redefinida na ocorrência obesidade, de modo que o consumo de alimentos corresponde à manutenção do peso atual, não ao peso ideal da pessoa. Assim, uma pessoa obesa que perde peso tem dificuldade para manter o novo peso, já que o cérebro sinaliza para o corpo comer mais, na tentativa de retornar ao peso anterior.
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